Minhas paredes são feitas de ausências
onde reinvento a imponderável vida
e me adapto à trajetória do tempo.
Quando a noite chega
escurecendo o solo árido
da existência física
vejo antigos fantasmas
a perambular no umbral do silêncio.
Calo a fome da alma
e determinada tranco as portas da casa
com a força dos meus punhos em brasa.
Shirley Brunelli Crestana
2 comentários:
Boa tarde de paz,querida amiga Shirley!
Que intensidade e percepção da realidade que impressiona!
Parabéns por expressar poeticamente o que sentimos na pele!
Tenha uma nova semana abençoada de paz!
Beijinhos com carinho fraterno
Querida Shirley, solidário e admirei seu jogo de palavras!
Beijo,
Jorge
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